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Polícia Sexta-feira, 10 de Julho de 2009, 13:20 - A | A

Sexta-feira, 10 de Julho de 2009, 13h:20 - A | A

MPE comandará Operação Owari

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O MPE (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul entrará no caso sobre suposta quadrilha de fraudes em licitações públicas na área Saúde investigadas, por enquanto, pela PF (Polícia Federal). A operação Owari (fim da linha em japonês), culminou na prisão de 41 pessoas, entre elas, empresários, políticos e servidores públicos de quatro cidades sul-mato-grossenses e duas paranaenses.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), vinculado ao MPE, deve agir daqui em diante, após finalização do inquérito da PF.

A decisão teria sido tomada após novos desdobramentos. Somente quatro pessoas ainda continuam presas; membros da família Uemura, dona de um hospital e funerárias em Dourados (cidade do sul do Estado, distante 228 quilômetros da Capital).

Uma reunião entre representantes da PF e do MPE na manhã desta sexta-feira, 10 de julho, realizada a portas fechadas na Capital, teria decidido que onze promotores ficariam responsáveis pela investigação também.

Os magistrados são de Dourados, Naviraí, Ponta Porã (onde a PF agiu diretamente), Itaporã e São Gabriel do Oeste, o que dá a entender que o número de pessoas que podem estar envolvidas, ou que ao menos sejam investigadas, seja maior que o especulado até agora.

Daqui a dez dias, os inquéritos da PF devem ficar prontos.

Entenda o caso

No dia 7 de julho, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Owari, que visa desmantelar a suposta quadrilha que atuava em esquema de fraude em licitações públicas na área de saúde. As atividades policiais foram praticadas em Dourados, Naviraí, Ponta Porã, Campo Grande, Guaíra (PR) e Umuarama (PR). Foram presas 41 pessoas, destas, 38 foram colocadas em liberdade no dia seguinte. Permanecem presos quatro membros da família Uemura, dona de um hospital e funerárias em Dourados (cidade dos sul do Estado, distante 228 quilômetros da Capital).

Dentre os diversos detidos estavam políticos, servidores públicos e empresários. Mais tarde, a PF divulgou que aproximadamente R$ 500 mil e alguns veículos foram apreendidos na casa da família Uemura, que seria, segundo a PF, líder do suposto esquema.
 

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